sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

ESO E EXO

Os paradoxos da vida sempre foram e sempre serão, devedores destes dois conceitos, que foram ou estiveram, recebendo diversas introduções aos seus cinturões protecionistas e que provavelmente destruiriam sua forma "originalmente" grega, porém, advento este, com as escolas de mistérios da antiguidade e dos rituais iniciáticos do Egito e dos países fronteiriços do velho Mediterrãneo, porém, a Grécia ao que parece, ou todo o modo de vida e de criações, sejam estas, tecnológicas ou agropecuaristas, foram dominadas e contaminadas pela posterioridade Européia moderna e sua "magna ciência" que provocara no mundo sua "historicidade" doentia e reducionista de conceitos, e que aliás, o próprio conceito de "conceito" europeu assassinava,porém, então,juntamente com a nossa mania moderna de "análise"das obras divinas, incluindo o homem, e que tal análise "europeizante" passa a reduzir os demais povos e suas verdades, ao mundo moderno europeu; e seus puros e simples "pré conceitos";e que através da historicidade do mundo ocidental , que é européia e que se alastraria como um vírus, tornando assim, tais pré-conceitos em verdadeiros conceitos e concepções do mundo...esta é apenas uma introdução histórica de uma visão conspiracionista terceiro-mundista da problemática que envolve as demais teorias da conspiração no que diz respeito ao terceiro mundo todo.
Ainda na Antiguidade é necessário e preciso , observar as guerras entre os Deuses da antiguidade grega, após, o duelo entre os "filósofos-sofistas" pré-socráticos sobre a autoria da física do mundo, observar Heráclito contra Pitágoras,após, Sócrates contra Sofistas "Retóricos"pré-estabelecer uma possibilidade "ontoética" do ser que não o ser Europeu, e tal coisa é esotérica ao ser e não exotérica ao ser, ou seja, esta é intrínseca e não aparece, é o noumeno, e que Kant diz ser pouco provável o perceber ou ainda "adentrar" ao mistério e a partir daí, faz a sua metafísica "imaginativa" do ser aí(homem), mas, cortem sobre o que foi falado sobre Kant, agora ele não é pertinente, alías, poucos alemães neste momento o são,um pertinente é Werner Jaeger com ressalvas em relação a historicidade europeizante, afinal, ele fora nazista e outro problema considerável é ler autores cristãos como Gilson por exemplo, não pela capacidade de enxergar como seria a antiguidade, mas pela sua fé potencialmente "jugadora", afinal, quem assim, como eu, é cristão,carrega em si potencialidade "jugadora",além do fato de que, se um cristão diz: eu sou a "Igreja", ele cai em dizer que todos os homens cruéis que eram, ou se diziam, cristãos e que comandavam a instituição cristã também o eram igualmente "Igreja".
Mas a crítica institucional a Igreja fica para depois, o foco é a antiguidade e suas conspirações, o que está oculto ainda lá? Será que as "luzes" de nossa época que lá chegaram, chegaram realmente para iluminar, ou, não seriam luzes com o intuito de obscurecer ainda mais a história, para que continue a preservar o status quo deste mal que nos "entreva"?

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